Tóquio - que afirma ser o segundo maior contribuinte para a UNESCO depois dos EUA - acusa o organismo de tomar uma decisão política, em contradição com a neutralidade que deve motivar as suas escolhas.
Acho que isso é um problema», disse o porta-voz do governo, Yoshihide Suga, acrescentando que o Japão tem opiniões totalmente diferentes das da China sobre a história do massacre de Nanquim.
Os documentos relacionados com esta onda de atrocidades cometidas pelo Exército Imperial japonês na China em 1937 foram incluídos neste registo da UNESCO, segundo anunciou na sexta-feira a organização da ONU.
Pretendemos examinar todas as medidas possíveis, incluindo a suspensão do pagamento das contribuições do nosso país à UNESCO, ameaçou Suga sem dar mais detalhes.
Exortamos transparência e justiça, para que este projeto educativo não seja utilizado para fins políticos, reiterou.
A China não demorou a reagir. O que o Japão diz é uma flagrante ameaça. Isso é chocante e totalmente inaceitável, disse o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying.
A UNESCO tem defendido uma posição objectiva e justa, gravando os documentos do massacre de Nanquim no registo da memória do mundo, acrescentou Hua.
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